"Gostava de morrer de repente. Acho que as pessoas deviam ser como as maçãs, cair da árvore." Amália Rodrigues
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Al-Gharb
Tropeço na recta
Desfaço a calçada
No cume vou recta
E caio descalça
Pensei que era vento
Que vinha do norte
Meu nome é Bóreas
Sou Frio e forte
Tropeço outra vez
Estou enganada
Se noto, sou Nótus
Com calor desfaço
P’ra sul vou em nuvem
Oh gharb empurrado
Resisti em canto
Agora sou fado
Al-andalus, identitatis nossa
Adarga da alma, que respira e sopra
De ventos cruzados se fez nossa história
Alcatruz em barro, somos vinho e água
A Lenda das Amendoeiras em Flor!
Há muitos e muitos séculos, antes de Portugal existir e quando o Al-Gharb pertencia aos árabes, reinava em Chelb, a futura Silves, o famoso e jovem rei Ibn-Almundim que nunca tinha conhecido uma derrota. Um dia, entre os prisioneiros de uma batalha, viu a linda Gilda, uma princesa loira de olhos azuis e porte altivo. Impressionado, o rei mouro deu-lhe a liberdade, conquistou-lhe progressivamente a confiança e um dia confessou-lhe o seu amor e pediu-lhe para ser sua mulher. Foram felizes durante algum tempo, mas um dia a bela princesa do Norte caiu doente sem razão aparente. Um velho cativo das terras do Norte pediu para ser recebido pelo desesperado rei e revelou-lhe que a princesa sofria de nostalgia da neve do seu país distante. A solução estava ao alcance do rei mouro, pois bastaria mandar plantar por todo o seu reino muitas amendoeiras que quando florissem as suas brancas flores dariam à princesa a ilusão da neve e ela ficaria curada da sua saudade. Na Primavera seguinte, o rei levou Gilda à janela do terraço do castelo e a princesa sentiu que as suas forças regressavam ao ver aquela visão indiscritível das flores brancas que se estendiam sob o seu olhar. O rei mouro e a princesa viveram longos anos de um intenso amor esperando ansiosos, ano após ano, a Primavera que trazia o maravilhoso espectáculo das amendoeiras em flor.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Ensina-me por favor!
Mas...
Se eu não dou pensando no amanhã...
Não sei partir-me no agora,
Dividir-me entre dois eus!
Não exijo nada, não espero nada...
A não ser o tudo que o momento é.
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